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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

FONOAUDIOLOGIA e LINGUAGEM

De que cor é isto?
Quantos balões vês?
O que gostarias de comer?
Queres que te faça cócegas?
Como se chama este objeto?
Queres que te cante uma canção?
O que queres?

É isto que tu queres?
Queres que eu finja que sou um cão?
Como é que faz o gato?


Quantas vezes por dia questiona o seu filho com perturbação de espectro do autismo (PEA)?
Enquanto adultos, frequentemente utilizamos questões como forma de iniciar conversas e estabelecer relações. Contudo, as crianças raramente o fazem com os seus pares. Quando foi a ultima vez que observou uma criança de cinco anos dirigir-se a outra da mesma idade e perguntar-lhe como correu o seu dia? (A menos que tenha recebido indicações para o fazer, por parte de alguém próximo). As crianças tendem a estabelecer relações e amizades aproximando-se das outras crianças fisicamente, através do brincar, ou apenas observando-as com interesse. Ou então, podem iniciar a abordagem dizendo “olha para mim!”, enquanto dão uma cambalhota ou andam de bicicleta. É com este tipo de ações que as crianças iniciam e criam relações.
Iniciar uma interação constitui um desafio para as crianças com PEA. Devido a essa mesma falta de iniciativa, os adultos tendem a fazer muitas questões considerando que tal irá fazer com que as crianças se envolvam nas atividades. Para cada questão que fazermos, existe uma expectativa de resposta. Logo, quantas mais perguntas fizermos, mais respostas serão esperadas. O seu filho poderá sentir-se bombardeado com tantas perguntas, antes que você tenha uma hipótese de introduzir um jogo ou uma atividade. Pergunta após pergunta, independentemente das nossas intenções, a criança poderá sentir que está a ser testada, comprometendo todas as hipóteses de interação com ela.
No Programa Son-Rise utilizamos as questões apenas quando são necessárias. Em seguida encontrará alguns conselhos que o ajudarão a reduzir e ajustar o número de perguntas que faz ao seu filho.

Antes de fazer uma pergunta ao seu filho, pergunte-se a si mesmo “porque é que estou a fazer esta pergunta?”

Será que é porque quer mesmo saber a resposta, ou será um questionamento retórico não dirigido à sua criança? Se realmente for uma pergunta retórica, não pergunte! Faça o mesmo que iria fazer sem formular questões desnecessárias uma vez que apenas está a mostrar ao seu filho que as questões não são para ser respondidas.

Está a fazer perguntas apenas para ouvir a sua criança a dizer aquilo que ela própria já sabe?

Por exemplo, se estiver apenas a perguntar ao seu filho qual a cor de um objeto apenas para o ouvir a nomear a cor, então pergunte algo diferente, algo mais interessante. Se for colocar uma questão, encorajamo-lo a fazer uma pergunta de resposta aberta sem respostas certas ou erradas. Por exemplo, pode perguntar ao seu filho quem acha que é o familiar seu familiar mais engraçado ou que poderes mágicos gostaria de ter. Deste modo, as nossas questões não são apenas divertidas como também os irão ajudar a desenvolver a sua capacidade de expressar os seus pensamentos e opiniões.

Faz perguntas como forma de iniciar um diálogo com o seu filho?

Esta é uma forma de começar, porém, existem outras formas que poderão tornar-se mais interessantes e estimulantes para o seu filho. Em vez de colocar uma questão, partilhe uma história, um comentário ou um pensamento sobre algo que possa ser do interesse do seu filho. Se o seu filho gostar de dinossauros, pode dizer algo como: “Se eu vivesse no tempo dos dinossauros, construía uma sela para dinossauros para que pudesse cavalgar em cima de um deles para onde eu quisesse”. Neste caso, estaria a apresentar uma ideia interessante para que a criança pudesse pensar sobre isso.
Deixe a criança pensar sobre isso fazendo pausas e verificando se ela apresenta uma resposta verbal espontânea à ideia que lançou. Dê-lhe tempo para responder, e se ela não o fizer, acrescente outro pensamento à sua ideia original: “Assim eu poderia ficar tão alto que conseguiria ver para além da terra e do mar”. Faça então uma nova pausa. Assim estará a inspirar a criança para comunicar de forma espontânea as suas ideias e pensamentos, o que a ajuda a partilhar os seus próprios pensamentos e a construir frases originais.

Está a fazer perguntas como meio para iniciar uma atividade?

Em vez de colocar uma questão, comece simplesmente a atividade. Por exemplo, em vez de perguntar “Queres desenhar?”, pegue numa caneta e em papel e comece a desenhar algo do interesse da sua criança. Isto irá ajudar a reduzir o número de perguntas e oferece uma forma divertida de interagir com o seu filho, criando uma oportunidade para que ele observe e participe na atividade. Deste modo irá facilmente alcançar momentos divertidos!

Existem formas de fazer as perguntas sem que estas soem como um teste.

Em vez de dizer “Queres papel de que cor?” poderia exclamar “Oooooh! Temos papéis de tantas cores! Qual será que podemos usar primeiro...” e então fazer uma pausa e verificar se a criança faz um comentário espontâneo. Em vez de dizer “Que idade tens?”, diga “Bem, tu pareces suficientemente alto para uma criança de oito anos”. Por fim, faça uma pausa para ver se a criança responde ou se corrige a sua afirmação. Seja criativo!

TEXTO: Vencer Autismo

domingo, 9 de junho de 2013

Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica

A fisioterapia Ortopédica e Traumatológica é uma especialidade que trata lesões no aparelho musculoesquelético do paciente (ossos, músculos e tendões) e tudo relacionado ao movimento do corpo humano.

Uma enorme lista de patologias e desequilíbrios enquadra-se nesta área de tratamento, como: entorses, hérnia de disco, lesões ligamentares, fascites plantares, fraturas, contusões, estiramentos musculares, luxações, tendinites, bursites, pós-operatórios (como o comumente LCA), dentre outros.
Após o diagnóstico médico adequado feito pelo ortopedista, o paciente é encaminhado ao fisioterapeuta ortopédico, profissional habilitado a avaliar, propor e tratar com a utilização de diversos recursos fisioterapêuticos, além de dar alta da fisioterapia com o retorno do paciente a sua função habitual. (knollklinik.com.br/fisioterapia)

Atuamos na Prevenção
Através de uma avaliação física detectamos possíveis desequilíbrios musculares ou até posturas viciosas adquiridas no dia a dia que podem acarretar futuras lesões. Detectados esses desequilíbrios são tratados e minimizados com o uso de diversos recursos fisioterapêuticos como cinesioterapia, hidroterapia, RPG, acupuntura entre outros dependendo da indicação terapêutica para cada caso.

Atuamos no pós-lesão
Infelizmente algumas lesões não podem ser evitadas, podem ocorrer em um treino, uma competição ou até mesmo realizando as atividades diárias, nesse caso nossa função é devolver o paciente ao seu ritmo de vida sem prejuízos à sua capacidade de realizar suas atividades, sejam elas de alta performance ou apenas atividades comuns do dia a dia.

Atuamos no pós-operatório
Nas cirurgias ortopédicas o papel do profissional em reabilitação é acompanhar cada passo da evolução do paciente, auxiliar na cicatrização da estrutura lesada, manter a movimentação e assim diminuir os efeitos causados pela imobilização; recuperar a força muscular, dar função aos músculos envolvidos e deixar o paciente totalmente apto ao retorno às suas atividades físicas. (fisiotrauma.com.br/fisioterapia)




Ft. Janaína Borges Diógenes

Fisioterapeuta
Crefito-3/125769-F

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O uso indiscriminado de suplementos nutricionais para atletas



Muitos praticantes de atividade física procuram um nutricionista com a expectativa de utilizar um suplemento nutricional para atletas para melhorar sua performance nas atividades físicas ou aumentar sua massa muscular de forma rápida. Porém, uma diferenciação importante que passa despercebida é a diferença entre o atleta e o praticante de atividade física: o atleta é o indivíduo que pratica atividade física no seu limite de competência fisiológica e biomecânica, fazendo do seu desempenho esportivo sua forma de atuação profissional, destacando-se dos demais indivíduos por apresentar resultados no limite superior do padrão de normalidade. O praticante de atividade física é o indivíduo que apresenta seu desempenho na atividade dentro da "normalidade" humana, em geral, motivado pela manutenção da saúde ou pelo lazer.
  Logo, os suplementos disponíveis no mercado nem sempre são recomendados para os praticantes de atividade física. Esses suplementos são prescritos somente caso a alimentação não seja capaz de suprir as necessidades diárias de nutrientes.  Além disso, o desempenho físico é afetado pelas atividades e hábitos do dia inteiro, e não somente pela alimentação e suplementação do pré e pós-treino. Assim, para se obter um bom desempenho físico é necessário dormir bem à noite, manter uma alimentação equilibrada, sem exageros na quantidade de proteínas, gorduras ou carboidratos, e realizar um plano de treinamento físico adequado.
É muito frequente a ideia de que uma alimentação desbalanceada e não saudável pode ser corrigida com uso de um suplemento alimentar. Atualmente, é fácil o acesso a tais produtos, que são vendidos livremente e muitas vezes recomendados por colegas de academia e até mesmo por vendedores em lojas de suplemento. Algumas pessoas tomam grande quantidade de suplemento de forma incorreta e assim desperdiçam dinheiro e correm riscos de danos à saúde.
Os suplementos alimentares são compostos de macro e micro nutrientes presentes nos alimentos, porém, muitas pessoas se esquecem de que até os nutrientes em excesso podem causar sobrecarga no organismo. Por exemplo, o uso de suplementos proteicos de forma incorreta pode acarretar em sobrecarga renal, já os suplementos energéticos podem resultar em alterações na glicemia. Cada suplemento pode causar um dano ao organismo se utilizado de forma incorreta ou excessiva.
O uso de suplementos depende de uma alimentação ajustada e a escolha da dosagem, tipo e horário para utilizar um suplemento nutricional deve ser individualizada. Para saber se sua alimentação é adequada ao seu dia-a-dia e às suas atividades físicas, procure um nutricionista.





Carla Maria Giaccom Ribeiro
Nutricionista
CRN3-32106

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Afinal, o que faz um psicólogo?




Esta é uma das perguntas mais frequentes que nós psicólogos ouvimos. Apesar da psicologia estar ganhando espaço nos últimos anos, ainda é muito restrita a consultórios, criando uma visão da psicologia como elitista e restrita no campo de trabalho.
Este ano comemoramos 50 anos da psicologia no Brasil, a data deve ser comemorada, mas também devemos lembrar que há muito a se fazer, começando por esclarecer afinal, o que fazem os psicólogos?
Vamos às origens... Psicologia vem do latim, psique, que significa alma, estudo da alma. Durante muito tempo discutiu-se se psicologia seria realmente uma ciência, afinal os fenômenos psicológicos não são observáveis, mensuráveis, nem tampouco replicáveis e com possibilidade de generalização.
Os primeiros estudos para confirmação da psicologia como ciência foram feitos por fisiologistas, como Wundt, condicionando cães a salivarem ao ouvirem uma campainha que indicava que a comida viria logo a seguir. Então, será que nós humanos também somos condicionados a eventos durante nossa vida? Certamente!
Freud, o pai da psicanálise também atentou para este fato. Estudou mais a fundo a histeria após ver em suas pacientes fenômenos que ele como médico não conseguia explicar apenas com ajuda da medicina.
Como podem ver no início da psicologia a profissão realmente era exercida em consultórios. Porém, se o objeto de trabalho da psicologia é o ser humano, onde há ser humano há possibilidade de trabalho. Clínicas de reabilitação, hospitais, instituições de saúde, departamento de marketing, RH, instituições judiciárias, empresas, presídios, clubes de esportes, academias, assistência social e instituição de proteção ao menor são apenas alguns exemplos de lugares onde o psicólogo pode ser encontrado.
Em todos estes locais o psicólogo vai lidar com as adversidades da mente. Podemos compará-la com um iceberg, onde o consciente é a ponta, mas todo o resto submerso faz parte de nós, apenas não está aparente. Nossas memórias, fantasias, desejos, pulsões e medos podem não estar tão claras pra nós, mas ainda assim estão lá e podem aparecer quando menos esperamos. O psicólogo está preparado para auxiliar seu analisando a trazer o que está submerso para a superfície e a partir daí lidar com o que faz parte de si. Podemos dizer que o psicólogo trabalha com o sofrimento humano, pois se todos esses conteúdos estão submersos, existe um motivo para tal, e na maioria das vezes é o sofrimento que estes conteúdos nos causam.
O mito de que psicólogo é “coisa de louco” é apenas um dos muitos que permeiam a profissão. Outra das confusões a respeito da profissão é quanto a medicalização. A formação do psicólogo é feita através da faculdade de psicologia, e não de medicina, portanto não sendo permitido ao psicólogo medicar em hipótese nenhuma, nem com remédios tradicionais nem com alternativos, como florais. O psicólogo pode sim trabalhar em conjunto com psiquiatras quando é necessário, como em casos de depressão profunda, onde é preciso medicar, mas esta não é uma regra, pelo contrário, quanto antes se procurar acompanhamento, menos chance se tem de ser necessário o acompanhamento em que é necessário medicar.
           
Psicólogo não trata só de pacientes psiquiátricos, ao contrário do que muitos insistem em pensar. Se todos nós conhecêssemos mais de nós mesmos com certeza saberíamos lidar melhor com o que temos a nossa volta, produzindo menos medos, angústias, receios e sabendo lidar melhor com o principal personagem de sua vida, você mesmo.

Enfim, o psicólogo está lá para ouvir e direcionar segundo a vontade do analisando. O que você deseja para sua vida? O que gostaria que fosse diferente? Ele está lá para mudar os ventos, afinal “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir ‘Autos desconhecido’”. 

Priscila A. Gonçalves
Psicóloga Clínica
CRP. 06/102315

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Psicopedagogia Clínica

O psicopedagogo clínico tem como objetivo diagnosticar as causas das dificuldades na aprendizagem e atuar com sessões interventivas para solucionar estes problemas.
As sessões diagnósticas objetivam descobrir junto à família, escola, indivíduo e outros profissionais (se houver), e usando técnicas psicopedagógicas específicas, as causas que podem estar interferindo na aquisição do conhecimento. Estas causas podem ser de origem orgânica, emocional, ambiental ou específica.
Nesta fase muitas vezes é necessário o envolvimento de outros profissionais (fonoaudiólogo, neurologista, pediatra, psicólogo), depende de cada caso. O objetivo é procurar descobrir o motivo do possível bloqueio e ajudar a criança na solução de suas dificuldades.
É importante ressaltar a importância da investigação das causas da não aprendizagem. Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico e as sessões interventivas, melhor será o bem estar da criança, mais fácil e rápido o tratamento, menor será a sua defasagem como aprendiz, e menor a chance da criança ter sua autoestima rebaixada originando problemas emocionais que poderiam ser evitados.
Com a hipótese diagnóstica traçada, o psicopedagogo promoverá as sessões de intervenção psicopedagógica, as quais terão como objetivo minimizar/eliminar os déficits levantados durante o período diagnóstico. O número de sessões semanais pode variar de uma a três vezes por semana, dependendo de cada caso.

O resultado não se dá da noite para o dia, como em qualquer trabalho terapêutico, é necessário paciência, dedicação e persistência. As crianças são singulares, cada qual com sua particularidade, necessitando de um atendimento personalizado e sensível às suas dificuldades, cabe ao profissional de psicopedagogia oferecer este atendimento de modo a tornar o momento escolar da criança o mais prazeroso possível.
Nádia Azimovas - Psicopedagoga - ABPp 11809

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Atendimento com hora marcada. Atendemos convênio e particular - consulte parcerias. Fácil localização e acesso. Estacionamento no local.